quarta-feira, 10 de maio de 2017

[3° Encontro da Turma de Promotoras Legais Populares da Ceilândia. Tema do dia: Educação Popular]

Nosso terceiro encontro realizado no Núcleo de Prática Jurídica da Universidade de Brasília-UNB, na cidade de Ceilândia/DF, turma formada exclusivamente por mulheres sem discriminação de cor, crença religiosa, condição social, escolaridade ou de qualquer outra ordem, colaboraram com este relatório Kátia Vasconcelos, Consuelo e Pastora Maria Trindade.

[29/04/2017]

Espaço aconchegante e acolhedor para o compartilhamento das experiências, respeitando a ordem citada acima, foram realizadas dinâmicas expressivas ao tema apresentado “SUA VIDA EDUCACIONAL FAMILIAR E ESCOLAR”, criando grupos em círculos para que cada participante se expressasse sobre a educação recebida em seus ambientes escolares e familiares.
Após as experiências serem compartilhadas livremente umas com as outras, formou-se um único círculo e foi aberta para as discussões.
No dia 29 de abril de 2017, foram discutidas questões levantadas pelas participantes do encontro: Educação Tradicional; Educação Popular; Intolerância Religiosa; Argumentação sobre Estado Laico; Reflexões sobre a evolução da educação no Brasil; questionamentos sobre instrumentos como forma de manifestação cultural; liberdade de escolha e respeito.
Nas dinâmicas apresentadas durante o encontro, construiu-se como instrumento de comparação da educação tradicional a uma “locomotiva Humana” com pouca interação entre as voluntárias, enquanto o uso da “Capoeira” na educação popular houve uma maior participação entre as todas as mulheres, se trata de um tema muito complexo porque o Brasil compõe de diversos grupos sociais e culturais e a educação é um direito de todos, sabemos que suas aplicações vêm sendo discutida há décadas por toda sociedade para a construção de um novo modelo de educação. Dentro desse assunto os tambores entraram em discussão, pois mesmo sendo a capoeira uma prática ensinada e aceita por muitos, ainda há preconceitos com relação ao uso de seus tambores. Houve questionamentos na roda de diálogo; sem os tambores, não faz sentido relatar as práticas da capoeira no contexto histórico. Trata-se de um instrumento histórico usado nas festas religiosas e nas rodas de capoeiras.
O nosso país se declara um estado laico onde o poder do estado é imparcial, não apoiando e nem se impondo às práticas religiosas. Percebemos que se trata de uma questão cultural e ao mesmo tempo de intolerância religiosa, pensando na questão educacional, o que falta é uma educação de qualidade, faltam investimentos na formação dos educadores, não se aplica os conhecimentos nas questões culturais do nosso país em salas de aulas, o gesto apresentado nos relatos mostra que o respeito e a liberdade de escolha entre ambas as partes precisam ser esclarecidas em suas instituições, o respeito pelo direito de escolha e ajudar uns aos outros como lida com sua escolha, só assim haverá uma verdadeira liberdade de expressão em nossa nação.
Uma das participantes sugeriu que cada uma fizesse seu caderno de afetação como registro de memórias dos temas discutidos e abordados finalizando nosso encontro com a aprovação de todas.

construção da máquina humana.
Quer saber mais? Se liga aí!

  1. Capítulo 8 - A tradição Viva -  de A. Hampaté Bâ. Volume I - Metodologia e Pré-História da África da Coleção de História Geral da África. UNESCO. Link: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=205171

  1. Livro A pedagogia do Oprimido de Paulo Freire.

  1. Livro Pele da cor da noite de Vanda Machado. Link: http://filosofia-africana.weebly.com/textos-diaspoacutericos.html
Fonte: Site Colaborações entre os estudos das africanidades e o ensino de filosofia.

  1. Vídeo ou filme???????

  1. Texto O outro de Carolina Freire. Link: https://petdirunb.wordpress.com/2016/11/05/o-outro/


Nenhum comentário: